Birras, medos, autonomia pessoal, autoestima, dificuldades em lidar com a frustração e em gerir as emoções, posicionamento e habilidades sociais, bullying, conflitos entre irmãos, são algumas das problemáticas que cabem dentro do Projeto Girafa e em que acreditamos poder ajudar as crianças e as famílias que nos procuram.
O Projeto Girafa – Livraria dos afetos é uma livraria com foco na Literatura Infanto-juvenil e na Educação e Parentalidade Positiva. Pretende ser uma livraria para as crianças, mas também para as famílias, com a missão clara de, por um lado, favorecer hábitos de leitura saudáveis, e por outro favorecer a Literacia Emocional, a Linguagem dos Afetos e a promoção de relações mais positivas nas famílias.
Visão
O nome Projeto Girafa surge de uma referência à Comunicação Não Violenta, desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg e mais precisamente a uma metáfora por si utilizada da girafa e do chacal para explicar como as nossas palavras, ações e intenções podem contribuir para interações e relações mais positivas ou para iniciar e fazer perdurar conflitos e relações desarmoniosas. À medida que escolhemos expressar as nossas necessidades pela via do coração ou do julgamento, optamos por ser “girafa” ou “chacal”.
Com este projeto pretendemos fazer uso da “Linguagem da Girafa” que é uma linguagem dos afetos, que respeita o outro e nos respeita a nós próprios.
A girafa é o mamífero terrestre com o maior coração. O seu pescoço comprido oferece proteção ao permitir que ela possua a habilidade de ver longe no futuro e de ver e alcançar coisas que são inatingíveis para outros. Para que o sangue suba até a cabeça da girafa, o seu coração tem que ser 43 vezes mais forte do que o do ser humano. Com um coração assim tão forte, a girafa ilustra na CNV a linguagem do coração, uma forma de se comunicar com uma visão mais ampla para as situações, desprovida de juízos de valor, apenas observando com empatia e uma conexão afetuosa. O propósito da “Linguagem Girafa” é criar uma qualidade de conexão para que possamos escutar de forma empática e falar de forma clara e respeitosa das nossas emoções e das emoções do outro.